Bem... Estava eu a escrever um texto sobre pessimismo. Pois é o que se espera de uma pessoa pessimista. E eu sou. Uma pessoa extremamente pessimista, um pouco como o coringa (por favor, não se assuste ou eu me assusto). Daquelas que quando alguém vem contar uma tragédia ou injustiça que sofreu, eu abro um sorriso e respondo “É a vida!”. Isso é ser pessimista e não triste. Ser uma pessoa triste é outra história. Ser pessimista é como aceitar o jogo da vida. Sabendo jogar ou não.
Idas freqüentes ao psicólogo não me mostraram como mudar. As horas de conversa me explicaram a origem de tudo, o porque fiquei assim e não me tornei um jovem animado. Mas só...
E o titulo desse texto que escrevia era “O que me nutri também me destrói”. Uma frase que foi me dita ontem com tom de clichê, mas eu não achei nada démodé e me fez pensar muito. Pensar em coisas (essas sim clichês) como “Cada dia a mais é um a menos”. “Apenas vivemos para morrer”. “Não há sentido na vida, talvez há na morte, mas não na vida”. E isso é verdade, nosso maior medo não é não ser feliz hoje, é não ter sido feliz antes de morrer. A gente apenas se prepara para a morte. Porque esse é o propósito da vida e mais uma vez só consegue ficar tranqüilo quem abstrai isso.
Mas não cheguei a acabar esse texto, me distrai com outras coisas, fui na cozinha enganar meu estômago e li algumas coisas que a foxy escreveu. Falar mal do Heath Ledger foi tanto maldade, quem em uma única vida conseguiria ser um coringa e um cowboy gay? Do Christian Bale tudo bem, nunca fez nada que prestasse. Entretanto deixei essas coisas de lado. Fui até meu quarto procurar o chapéu mais parecido com o do Hortelino que tivesse e uma espingarda. Só achei uma toca azul e um canivete velho, sem o palito de dente. Mesmo assim decidi arriscar. Em frente ao espelho me perguntei se eu parecia mais com o Hugh Jackman ou com o Marcos Pasquim. A resposta não foi animadora meus amigos.
Diga-se de longe que escrever essas coisas é clichê, démodé, tudo o que não quero ser (para ficar mais brega ainda rimou). Mas será que essa raposa passa pelo meu quintal?
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