Não odeie o que não pode controlar. Não seria bem mais fácil sorrir se apenas apreendêssemos a brincar com esse sentimento? O segredo talvez esteja em torná-lo leve aos nossos corações, faze-lo resultado de uma operação e não um motivo para uma junção. Ele está no peito de quem não teme a solidão, está no sorriso da garota que não acredita e reside nos casais feitos um para o outro.
Hoje eu o entendo um pouco mais, o suficiente para dizer essas besteiras em potencial. O amor é justamente o que está fora de nosso alcance o tempo inteiro. Nunca se tem, sempre se acha que tem. Ele é real e nós não. Nos causa uma angustia, uma descontinuidade de pensamentos, uma falta de entendimento.
O amor é egoísta como um todo. Uma procura egoísta por felicidade. Eegoísta em todos os níveis pensáveis, em todos os níveis de insanidade que a paixão pode te levar. Chega-se ao ponto em que somente deixando a outra pessoa feliz você se torna feliz e você a faz por egoísmo atrás de seu próprio, protegido por um escudo, um pecado perdoável. Uma mesquinhedade linda aos olhos de qualquer um.
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