Sentado na grama, encostado em uma árvore, vendo o sol se por atrás da ponte, as luzes do centro do rio se acendendo aos poucos, inclusive aquele prédio com neon azul na fechada, que até hoje tenho curiosidade de saber para que serve. A lua surgindo, o cristo sendo iluminado, o barulho das ondas da Baia batendo nas pedras logo abaixo dos meus pés e o vento gelado que lava a alma, parece levar o que há de impuro (por isso preciso ficar muito tempo sentado por lá). Tudo isso com o mp3 no ouvido, baixo para não abafar os sons a minha volta, alguma música que diga o que eu queira ouvir, pois o momento é meu e não estou ali para ser contrariado. E o cigarro na boca, mais consumido pelo vento que por mim.
Mais perfeito que isso seria trocar o agasalho por uma companhia, a música por uma boa conversa e o cigarro por um beijo.
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