sábado, 27 de dezembro de 2008

O circo

E se eu fingir e sair por aí na noitada, chorando de rir? Que tipo de palhaço você acha que eu seria? Nesta pista de dança o chão é acolchoado para possíveis quedas. (de bêbados, de casais, de estima, de pressão, de amor) Se cobrir com lona vira circo, mas se cercar com muros um hospício. E eu já gastei muita saliva pedindo socorro. A solução mais barata para curar o desespero, foi tomar mais gole e dançar conforme a velocidade que as luzes piscavam. Amansado diante dos encontros e conversas.
Há equilibristas. Há embriagados. Há domadores de leões e há as feras indomáveis. Há os trapezistas, mas não há nenhuma rede de segurança. Há os homens balas e há quem só beba e fume. Há os mágicos e seus barmen. Acima de tudo somos todos animais de circo.
Palhaços na direita, pierrôs na esquerda. E aqui estou eu empacado no meio com você.

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