sábado, 13 de dezembro de 2008

Sozinho em Montevidéu (um video montado nessa cidade)

Acordo sozinho no quarto de hotel nesse segundo dia e tudo sobre esse lugar me parece um filme do Tarantino feito por mim, ou seja, sujeira gratuita sem nenhum atrativo. Andando pelo centro nunca vi tantas pessoas fumando. Isso talvez porque meu olhar já não via a hora de também poder tragar. Porém em contramão não vi uma banca, um boteco, nada, vendendo o tal de bastão de tabaco. Dá pra entender? O único lugar onde consegui achar cigarros foi numa barraca de 1 metro por 1 metro que tem em quase todas as praças, atochada de tudo quanto é tipo de bugiganga. Dês de infantil à adulto, comestivél à fumável. A loja de 1,99 mais bizarra que já vi.
Outra coisa que reparei é como ninguém fala no celular nas ruas. Em pleno centro ninguém está com problemas pra resolver com urgência? Ninguém trabalha?! Ninguém está se sentindo solitário, carente, louco por atenção? Pelo jeito não mesmo. Talvez por isso fumem tanto.
A notícia que me chegou aos ouvidos fora que não chovia as meses por aqui, apesar da tragédia em Santa Catarina (conta Cata...). Mal cheguei em solo Uruguaio e começou a chover, logo hoje que planejava ir a praia. Só me restou ir ao cinema e comer algum sanduiche com papas ou pure.
Não entendeu ainda de onde eu tirei o Tarantino? Pelo simples fato que quando o sol se põem o Mc Donalds vira ponto de drogas, bonecas infláveis ganham vida e esmola se torna pedágio. Ai ai, meu Rio de Janeiro, cuida do teu que se não te roubam a fama.

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