sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A valvula de escape

O tempo passa e range meus ossos. Nunca a falta de responsabilidades me pesou tanto nos ombros, me limitando. O tempo se arrasta na velocidade de um trovão. Me deixou mais singular, menos parecido com os outros. Mais único... Único deitado nessa cama.
Perco meu tempo treinando para ser o homem mais triste que já segurou um martini na história, tudo aos olhos daqueles outros jovens, que esperam o mundo mudar, assim como eu. E não tenho paciência para procurar de volta. Deixo o relógio rodar, os anos pesarem e o destino pra provar o contrário.

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