sexta-feira, 20 de março de 2009

Não que eu não sinta nada. Acho que sinto até demais

Em palavras mais diretas. A filosofia é de quem melhor sabe usar frases bonitas e bem construídas sobre algo que todos sabemos sobre nós mesmo. Por mais que essa sabedoria esteja só no fundo do inconsciente.
Sendo assim. Será que eu sei usar tais frases? Como quando digo que meus amigos são os que bebem quando fumam, mas não fumam quando bebem. Como quando chamo uma bela fada para chegar mais perto, por assim poder lhe mordiscar a orelha.
Falo das coisas que consigo entender e não sei que dimensão isso tem. Apesar da certeza que o mundo é maior do que um ego, porém menor que as possibilidades que calculamos. Existem formulas e o destino, assim como a diversidade e escolhas. Penso que com um pedaço de papel posso acalmar meu desespero de muleque, acalmas minha ânsia pelo futuro e meu medo do fracasso. Mas francamente sem uma boa cabeça não há caneta que escreva milagres.
Gosto de pensar em duas frases quando falo dessas asneiras, ou bobagens irresistíveis (como também chamo o amor, ou amores). A primeira de um cara que queimou tudo que tinha, abandonou todos que conhecia e foi caminhar pelos Estados unidos, até morrer no Alasca envenenado por uma planta que pensou ser comestível. Totalmente sozinho e totalmente livre dessas minhas asneiras. Supertramp disse “Só existe felicidade se compartilhada”. Minha replica: E tristeza também? Ou sou tão triste de reservado? Ou seria tão reservado por ser triste?... Lá vou eu com minhas bobagens de novo. A outra frase é do Cazuza (Ah não, ele de novo não!) “As possibilidades de felicidade são egoístas (...) amar de verdade só se for a dois”. Mas auto lá quem pensou em romantismo, não se trata disso. Para ser feliz é preciso ser egoísta. É preciso passar por cima da tristeza dos outros e se preocupar com a sua. Esse é o jogo e quem nada contra a correnteza passa a vida inteira batendo perna. Não é assim? Na sociedade que vivemos o mais bem sucedido é o mais fechado a comoções . E assim as secretárias de gran finos sofrem, não são recompensadas por todo seu esforço, ao não ser que tenham algo para dar para eles.

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