quinta-feira, 23 de julho de 2009

Primeiras intensões

Conversando com Socrátes, o filosofo, não o jogador de futebol.(Ambos mortos) através de um livro escrito por seu pupilo Platão, o prata da casa. Descobri que não existo. Fiquei desesperado e quase morri. Mas resolvi fechar o livro e curtir minha não existência quem algo mais adequado.
Passo por um momento de reflexão da vida. Principalmente no que condiz com a vida amorosa. Tenho certeza que todos passam por isso em algum instante. Só isso explica os filmes da sessão da tarde.
É verdade que perdi tempo procurando a coisa errada, que no momento pareceu certo... Mentira, sempre foi errado, mas eu queria ser um jovem "vivido". Deixei passar mulheres especiais, como Erika. Ou foi ela que me deixou passar?... O importante é que passamos, a mão aqui, a mão ali e ótimos momentos de prosa. Pode uma garota com alter-ego e um shortinho daquele não ser interessante e divertida?
Lembro me de como gostava de ir para Copacabana atrás de Barbara, uma moleca com encanto de mulher. É engraçado que como podemos ser vários, dependendo do que ela nos pede. E com Tis pude ser um natureba, talvez o lado que mais ame em mim. A praia, o arpoador, o jardin botânico e seu sorisso. Uma cocotinha da Zona Sul...
Mais longe eu chegava na barra. Num apartamento exprimido entre vários outros comprimidos num bairro espaçado e grandioso. Lá eu passava as noites com um guria, horas cheia de maturidade, horas com carência de menina. Discutíamos arte em meio a outras grandes bobagens. Um lado que nunca pude ser e agora alguém me ouvia. Entretanto um bom cão, sabe onde é o seu canil e eu voltava para Niterói toda manhã, querendo mais de mim.
Indo mais longe ainda há uma guria que de mim só merece o melhor. Mais que um texto acredito. E há carmas do outro lado da rua que já receberam mais do que deviam. Porém, carmas sempre serão carmas.
Até que Socrátes nos separe.

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