sábado, 26 de dezembro de 2009

A burguesia fede e eu também cheiro mal

Quando fujo da cidade
Sinto que o silencio tenta me dizer algo
Mas só quem não tem hora para partir consegue ouvir

Melancolia é como a luz do poste
Amarelo no azul do subúrbio
No mais alto ponto do Morro de Saudade
E o falecido sou eu

2 comentários:

Juliana Meato disse...

Seus últimos posts me levam a crer que a galera do ICHF tem lavado o seu "celebro" rsrsrsrs. Muda de curso, man!

Luanne Araujo disse...

Ontem enquanto roçava meu pé na areia de uma praia pensava que pisar no cimento de pé calçado por tanto tempo às vezes me afasta das coisas essenciais. No silêncio fora da cidade se esconde muita coisa. Ou o ser urbano que se esconde delas.
Boa relação da melancolia com estar morto e um ponto de luz distante. Essa imagem diz muito.