Dirijo um carro em alta velocidade. O corpo do presidente está no porta-malas. Tenho remorso do erro que cometi, me confundi de burocrata. A cada curva fechada, quebra mola ouvia colisões no fundo do carro. "Desculpa senhor presidente". A viatura que me seguia parecia não se esforçar muito para me alcançar. Os helicópteros sobrevoavam sem fazer nada, só esperando minha prisão enquanto meu rosto estampava todos os telejornais. Rumo a revista VEJA como herói.
Todos pareciam adorar. O policial que me algemou foi um tanto carinhoso, os reporters brincalhões.
Foi um engano, mas realizei o sonho deles. Matei seu chefe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário