sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ideia pouca

Não me cabe mais falar de mentiras como se fosse dono de alguma verdade. As vezes acho que é impossível ser feliz enquanto não escolher uma bitola ideologica. Mas ideia pouca não me veste. Sou forrado da cabeça aos pés por medos, que romanticamente chamo de sonhos. Medo de ser feito para o que sirvo. Medo de escrever, escrever e não ser preciso. Medo de ser menos do que já me rebaixo ser. Medo de abrir os olhos e não ver, que meu caminho é outro e não a poesia. Que me engano bem. Não sou melhor que ninguém. Será isso suficiente para ser alguém?

Um comentário:

Rê Coelho disse...

batendo uma leve identificação...
mas só de longe.
ô vida!