Não vejo Dona à dias. Não é muito seguro ir para os lados de lá. E isso me deixa esquecido dentro de casa. Com uma melancolia que não passa. Arrastando a solidão. Desenvolvo uma rotina bem lenta. Não durmo porque nunca acordo. Caminho, caminho através dos sonhos que Dona repudia. Mas ela nunca saberia. É isso se torna uma rotina. Eu sinto falta. Me escondo enquanto sonho, como, escrevo, sonho e me recomponho.
O paraíso está caindo aos pedaços. A tempos ninguém sai de casa. Querer mais que isso é um pecado. O paraíso está desabitado. Se pra viver o sonho é precisa abrir mão do convite do papado.
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