domingo, 30 de maio de 2010

Nada que nos defina, mas comicamente isso é algo que nos restringe.

"Isso não é só um olhar
Eu bem que tentei te dizer
Você não quis acreditar em mim"

Isso é um convite a tornar menos finito esse passeio. A ganhar ruas, grama, azulejo e cama. Isso é uma construção de palavras não ditas que circulam meus dias. Um silêncio que pairamos para não arriscar a fantasia. Um conforto era tudo que queria, enquanto nos perguntávamos se nos completaria.
Se eu pudesse seguir impulsos...
                                  Te digo que teria acelerado o tempo.
Já teria te amado, te odiado, te perdoado, te viciado, te magoado, te modificado, te libertado
e no exagero da paixão cortado meus pulsos.
Se eu pudesse seguir impulsos...
Tudo ainda dentro desse carro, antes de chegar a qualquer lugar e você não conseguir me perguntar se quero entrar também.

3 comentários:

Juan Moravagine Carneiro disse...

Viagei agora...
Lendo seu escrito só me venho na mente o filme Taxi Driver... de 1979...

abraço meu caro!

Luanne Araujo disse...

"A ganhar ruas, grama, azulejo e cama."
frase evocativa de dar gosto.

Morena. disse...

Eu vivo o universo que você cria.
Eu sou aquela que nunca corresponde.
Eu sei cada sentimento que passa pelo seu coração.
Eu estou aqui, mesmo que você diga não.


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Amo cada dia mais as coisas que você escreve, Chapeleiro meu!
Consigo ver tudo como se presenciasse cada fragmento escondido nas palavras...
*---*
Admiração eterna!
:*