Nunca saberei a resposta daquela menina
A outra utilidade da anfetâmina
Nunca reconhecerei a voz de Deus por mais que me diga
Se quando me olhas me admira ou me xinga
Nunca confirmarei se estava certo o troco da padaria
Se eu prefiro menino ou uma filha
Nunca perderei o medo de envelhecer
Nem lembrarei do guarda-chuva em dia que for chover
Nunca deixarei de recriar você
Nem largar a o vício de pretender
Já o dia da morte até posso prever
Mas o gosto do veneno não poderei descrever
2 comentários:
talvez o veneno da morte seja doce.
mas quem provou já não descreve mais nada mesmo, está livre das palavras.
Me fez lembrar uma canção do Raul Seixas que diz "não sei em qual esquina a morte vai me beijar"
abraço meu caro
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