Meu amor,
Encontrei a solidão cruzando uma avenida
depois de tanto tempo, um tanto abatida
trocamos olhares, sorriu constrangida
sem parar, se arrastando em uma corrida
como um velho amor que não sabe ser amiga
E nem ousei por uma despedida
que qualquer palavra seria para seduzí-la
Meu amor,
Quando estou fumando com a paixão
a porta está trancada a qualquer visita da razão
ela toca a campainha, grita algum sermão
cobrando ainda alguma antiga explicação
como um velho amor que não soube largar de mão
E nem ousei por uma hesitação
Ela volta logo logo pedindo perdão
Um comentário:
Muito bom!
E qual o velho amor que sabe ser amigo?
E à razão que ficou do lado de fora, à ela eu peço perdão: Devia te-la ouvido minha querida, mas como, se a paixão trancou a porta?
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