terça-feira, 27 de julho de 2010

A saudade me alcançava com muita mais facilidade do que a ela. Mesmo ali nas águas da Guanabara, onde só as luzes  da cidade chegavam e mais nada. Barulhos ou notícias. Dores ou fugas. Na noite escura da baia só se via azul, neon e janelas. A barca de madeira revirava o mar com fumaça. E eu me desesperava.

E nesse medo todo de não nomear, o que posso achar dessa saudade?

2 comentários:

Luanne Araujo disse...

qualquer coisa bem boa
(nessa saudade)

Unknown disse...

Por outro lado, um medo tão grande que não consigo nomear.