A saudade me alcançava com muita mais facilidade do que a ela. Mesmo ali nas águas da Guanabara, onde só as luzes da cidade chegavam e mais nada. Barulhos ou notícias. Dores ou fugas. Na noite escura da baia só se via azul, neon e janelas. A barca de madeira revirava o mar com fumaça. E eu me desesperava.
E nesse medo todo de não nomear, o que posso achar dessa saudade?
2 comentários:
qualquer coisa bem boa
(nessa saudade)
Por outro lado, um medo tão grande que não consigo nomear.
Postar um comentário