sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ser funcionário plebeu no horário nobre

As ideias se espremem, as horas definham e essa cidade só dorme depois do boa noite no jornal nacional.
Minha coluna fica no formato do ônibus, minha olheira na cor do viewfinder tentando achar graça nessa nobreza toda.

Quando mais meu relógio corre, mais cresço pros lados. Quando mais minha rotina amadurece, mais sinto vontade de chorar como criança. Quando mais tomo partido, mais sinto a dor do parto. Quando mais longe vou, mais me canso e cochilo na caminho...  Algumas traumas de infância eu guardo com carinho.

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