A depressão bate de mão aberta
deixa ardida até a ferida mais fechada
e derrama lágrimas secas no soluço
Feito criança encolhida na canto
calada
desacredito na pausa para respirar
duvido que a inspiração vá voltar
nada me vem sem apanhar
Encosto a cabeça mas não descanso
Fecho os olhos mas não sonho
Não produzo, não produzo, deprimo.
Não há suborno no mundo que me pague
a falta que faz escrever
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