Quando vou ao centro da cidade fico por dentro de tudo que há de errado. Desvio de mendigos, dou esmola para o lixo. Sem dono. Aposto uma fortuna num ônibus, que esteja só de passagem.
Mas quando volto para casa, o silêncio nada me narra. Ligo o som que me pesa uma tonelada. Ligo a TV descabada por indefinição. Excesso de pobre informação.
Qualquer dia desses desvio a rota de fuga para um domingo sem sol de segunda. Noite com lua de primeira. Visto minha melhor roupa de praia. E vou para festa de gala. Onde um é dois. Sim não é não. Querer não se deixa pra depois.
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