sábado, 10 de março de 2007

De um convês a um mictório no jardim

Para mim é tão estranho não estar apaixonado. A paixão é um sentimento tão puro, leve e simples, ligado a verdadeira felicidade. Minha atitudes sempre estiveram baseadas na premissa que ser feliz é o que importa, seja ela da maneira que for. Alcançar a felicidade estava acima de qualquer preconceito ou critica que essas atitudes poderiam me acarretar. Sim, estou falando de homosexualismo ou ter um trabalho que nunca te sustentaria financeiramente, quando se abre a mente para a verdadeira razão de viver se descobre que os trilhos que fizeram para você (escola, faculdade, trabalho) fazem parte apenas de uma linha de raciocínio que julgam ser a melhor para sua vida, mas existe milhões de linhas e todas elas em direção a felicidade.
E sinto muita a falta de tal paixão, sinto falta de querer tanto tocar a pele da pessoa amada, das noites repletas de amor com sexo e sexo sem amor, de me preocupar carinhosamente por alguém, de não querer largar a pessoa. Sinto a falta desses sentimentos que não consigo encontrar mais em meu bancos de dados. Sinto falta de algo que não sei mais sentir (quero um amor que não sei mais sentir - moptop).

Assim, a tristeza se apodera de mim. Nesses últimos dias de ferias tentei me encontrar, fui a lugares que não ia a muito tempo e lugares novos, atrás de satisfação.
Tentei três vezes já contar esses fatos aqui, mas não saírem, acho que isso é uma espécie de sinal, por isso me limitarei de dizer em máximas. Fui a bares que me deixaram melancolicos e a todos bêbados com vontade de cometer loucuras, o que resultou num policial na janela de nosso carro dando uma lição de moral no nosso amigo, vulgo "o cara que mostrou a bunda" pelo policial. Fui a shows de rock underground, onde nenhuma banda me despertou o amor pela musica ( é difícil achar uma que te agrade nesses shows) e no final ainda tive que precensiar dois integrantes de uma banda conhecida fazendo uma carrerinha, o que me acordou pra realidade dessa vida de shows novamente. Fui num centro espirita atrás de conselhos do caboclo, que não se mostrou a vontade comigo, mais de todos que não em entende completamente.
Mas com minhas ferias acabando, estava na hora de ir a universidade se inscrever nas matérias. O campus de comunicação da UFF me animou para um futuro de esperanças, mictório na parede do jardim e a arte podendo ser inspirada no ar.

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