domingo, 22 de abril de 2007

Willian

O que iria pensar William ao ver tudo isso? Se eu que mal consigo controlar meus hormonios já fico desacreditado dessa juventude que da um novo significado ao termo "juventude transviada".
Eu não me aguento e caiu na noite. Me enveneno com drogas cada vez mais pesadas. Passo por cima do que aprendi com a geração "saúde" só por uma noite, só para aliviar o stress que é a vigia constante de si mesmo que a saúde exige. Nessas noites procuro um antro onde os bons costumes e a moral são temporariamente esquecidos por todos. Um acordo coletivo. Lá as regras são: Não julgue para não ser julgados, saiba onde está pisando e (a principal) faça o que quiser não me atrapalhe.
E por la me perco, sugado pelo céu estrelado até o cansaço me jogar de volta a terra. Para minha felicidade bem em cima da minha cama. Quando o sol já raia eu voltei ao peso que é viver. Volto a considerar o amor e a caminhar na trilha certa. Afinal essa é o caminho certo e não tenho duvida disso. Só que a válvula de escape é muito necessária, dês de que eu saiba como voltar.
Entretanto, mesmo eu acostumado a ver de tudo (não julgo, mas vejo) ter vivenciado e experimentado de tudo que minha curiosidade pede, fico desiludido em como essa nova geração de jovens, que veio logo após mim e sem um nome concreto ainda, consegue levar partes dessas noites para o dia.
Ai William. Eu que li o que disse sobre o amor. Me surpreendi em como o descreveu e o entendeu, queria que tivesse sido eu a ganhar sua fama. Mas hoje seu conhecimento não te faz andar pela cidade, está tudo tão errado que agradeço você não ver isso. Meninas que valorizam o homem que as usa achando que o estam usando também. Se apaixonam por quem sabe imitar melhor o estereotipo da moda e eu que acreditava que a moda mudava rápido, agora espero sentando. Elas se acomodaram com a traição e acham que traindo equilibram a situação. Elas acharam sua único diversão nessas noites, não conhecem nem usam seus sentidos como nós. Choram pela perda material, arrastam suas vidas entre uma noite e outra. Não sentem o ar que respiram.
Será que já amou como nos contos que escreve? A tristeza que me bate só me leva a uma coisa, a mais uma noite em que acordarei cansado.

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