Muito puto hoje. Contigo, comigo e convosco. Daria uma boa dissertação a nossa disputa de sem vergonhice e eu lhe dou esse prazer, mas que a primeira na fogueira seja você.
Como pode brincar de me completar? Como pode se iludir de que não me completava? Eu via através de seus grandes olhos e não via mentiras e você via a verdade que meus gestos passavam. Por tantas vezes botamos as cartas na mesa e por tantas vezes você me surpreendia. Com você não havia o empecilho da ridícula paquera e das intenções escondidas, fomos sinceros antes do acontecer, quando decidimos que iria acontecer e quando aconteceu. Muito breve para minha dor. E quando o breve chegou você se absteve. Será que o que disse foi invenção da minha mente carente por ti? Será que os olhares e sorrisos foram aumentados por mim?... Eu sei que não. Quando negou você se jogou na fogueira primeiro.
E comigo? A fogueira talvez queime com mais vontade, todos põem lenha, todos assistem até o final. Enquanto você avaliava minha paixão, me deixando no desespero, houve quem se ofereceu para acalmá-lo e para isso não há perdão. Não há remédio para o perdão. De todas as lenhas fui eu que soltei a faísca.
E eles foram os cães de carniça. Para ti falaram mal de mim, fizeram me boneco de Judas pelas costas e me cumprimentavam pela frente. Fizeram a última gota cair e minha paciência se esgotar. A fogueira talvez tenha tido sua qualidade positiva. Chega de leões e olhares de indiana.
Não quero saber o que será daqui pra frente com você. Não quero tentar me perder. Fique exatamente onde esta.
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