sábado, 10 de maio de 2008

Essa mulher

Amo tanto que dói. Ou seria que dói tanto que amo? Essa mulher cheia de si se torna uma menina nos meus braços. Faz cara feia quando a contrariam, chora quando vou embora. Sabe argumentar como gente grande e desliza na contradição como uma jovem. Essa mulher...
...Nunca vai me deixar em paz, vai estar sempre em meus sonhos, até em meus pesadelos. Vai ter sempre meu cheiro e eu o dela. Essa mulher me enche de tesão, mas não quer fazer de qualquer jeito... quer sempre atenção, mas perto dela perco meus trejeitos. Essa mulher nunca vai me deixar...
E fica proibido dês de já o clichê dentro desse quarto. Com ela não há rosas que venham com chocolate. Com ela não cafunés sem que em algum momento haja um puxão de cabelo. Com ela não há um beijo amado, sem que haja um insulto sincero. Não há uma cumplicidade sem um desentendimento. E eu amo muito tudo isso... e eu sofro muito com tudo isso...
Pois essa mulher me ama como não mereço, me castiga como devo ser. E me enlouquece como se fosse uma tarefa diária. Essa mulher...
Vai me deixar...

Nenhum comentário: