Ousa (leia) a história de Seu Antônio, um vendedor de carros usados a trinta e cinco anos. Mas isso não tem nada haver com a história dele, que é sobre amor (não faça essa cara de desgosto). Seu Antônio descobriu o verdadeiro amor, pelo menos o maior que ele conheceu, ainda jovem e não a deixou escapar fácil, logo se casou. Porém relacionamentos não são feitos só de amor (quantas vezes tenho falado isso?) é preciso saber conviver e ter um pouco de sorte, muitos relacionamentos terminam por causas fora do controle dos dois, apenas acontece. No caso de Seu Antônio não houve falta de sorte e sim diferenças de ambições na vida. Ela quis algo que ele não podia seguir e tão pouco ela o quis seguir. Seu Antônio falou, avisou e ela pediu só uma chance de provar que seu sonho não iria acabar com o casamento. Seu Antônio deu um ano de prazo para ela provar, agüentou dois, mas não conseguiu e botou ela na parede. Ele ou o sonho. E assim aconteceu o divorcio, mas não o fim do amor.
Alguns anos depois Seu Antônio conheceu outra mulher e se casou novamente. Todos sabem que essa é a mulher da vida dele. Trilham o mesmo caminho, convivem de fato. Seu Antônio brinca, diz que essa ele não vende, não troca. Fazendo paralelo com seu trabalho de vendedor de carros. Mas certo dia Seu Antônio me confessou. “Não a amo” E eu soube que ele ainda amava a outra.
Essa é a história de Seu Antônio. Tem a mulher da sua vida, mas não a ama. Isso me fez pensar... Que talvez eu seja seu inverso... Ela não é a mulher da minha vida, mas eu a amo.
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