Nós perdemos o tato. Tão difícil de achar. Você se recusa a ouvir quando não tenho palavras para dizer e anota casa asneira que digo de cabeça quente. Mas que puta sacanagem. Nós poderíamos plantar uma casa, poderíamos construir uma árvore se esquecêssemos das lagrimas que derramamos, das ruas em que andamos, dos venenos que tomamos e dos desesperos que sonhamos.
Nós perdemos o acaso. Tão raro de acontecer. E eu não te entendo mais. Confusões, desentendimentos que nem mais o breve romantismo pode frear. Eu vejo através de você e nada mais é o mesmo.
Desculpe, mas vou te fazer chorar.
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