quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dia seguinte ao primeira gota de chuva

Doce e leve chuva que chega numa tarde de domingo. Fugindo da hora do rush e agindo antes que o descanço acabe. Não busca intransitar ninguém, apenas molhar o caminho. As casas não precisam se agarrar, nem os moradores reiniciar o sofrimento que ainda abate. Recolhe os dispersos de volta para casa, me recolhe só, me larga sozinho.

Gostei do cheiro que você deixo, gostei do vicio que você despertou. Provocou minha vaidade a ponde de deixar água na boca. Molha o chão de minha varanda, escorre pelo telhado até descer. Você por mim não chora, mas eu choro por você.

Um comentário:

Juan Moravagine Carneiro disse...

Cara sempre que me vejo diante de seus textos...imagino cenas...e personagens...

abraço!