A cidade é triste
diferente de nós
que não somos felizes
dando nome as linhas de ônibus
Você chama de aperto o sufoco
e sorri para mostrar
que não é nenhum nem outro
deixando os passageiros aflitos
Estamos na América do Sul e o vento forte sopra em seu rosto
Deixando sem cheiro tudo que é vivo e tudo que é morto
E a imagem do recorte da janela obedece o padrão globo
Embora o que hoje seja favela sempre foi morro
Um comentário:
bem sensorial, gostei.
os dois últimos versos são tipo, uau.
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