Essa dor nas costas que nos dói. Essas raras posições confortáveis que nos torna divergentes. Só resta alguns minutos de abraços até ficar de bruços. Quando tiver um tempo livre da carga procuro um médico. Para curar a rotina de nossas dores.
Esses restos na louça limpa não podem ser deixados para depois da roupa suja. E ensaboa toda a magoa. Varro todo esse meu jeito pra debaixo do tapete e pisoteio. Não vejo a hora de sujar tudo de novo já salivando. Deixando a sujeira do jantar para depois de acordar. Sem medo das baratas, sem deixar a torneira pingar.
Essas camisas amassadas que não formalizam nenhum encontro. Tudo porque a máquina toma todo meu tempo. E o ferro não esquenta a relação. Nos entrelaços me amasso e passo batido. Tudo bem, eu sei que a culpa não é seu. Só queria que ela não fosse mais minha.
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