quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Desapego (à deus, ao amor e a as leis)

É real.
Real como um ato falho. Como o vermelho no seu rosto envergonhado. 
Real e ninguém dúvida. 
Real como sexo sem camisinha.
E sério.

É muito sério. 
Sério como final de campeonato. Contundente como maconha e celibato.  
Sério como avô no retrato. De família. 
Como a muito tempo não se via.
É a mais pura verdade.

É pura.
Verdade que não se conta pra padre, esposa ou polícia.
Se me perguntarem juro que é mentira.
Irreal, ilusão de drogas mais pesadas.
Mas cá entre comparsas?
Sabemos que é...

Um comentário:

Unknown disse...

Ontem postei um Desapego também.
Adorei o seu.
Desapego