Real como um ato falho. Como o vermelho no seu rosto envergonhado.
Real e ninguém dúvida.
Real como sexo sem camisinha.
E sério.
É muito sério.
Sério como final de campeonato. Contundente como maconha e celibato.
Sério como avô no retrato. De família.
Como a muito tempo não se via.
É a mais pura verdade.
É pura.
Verdade que não se conta pra padre, esposa ou polícia.
Se me perguntarem juro que é mentira.
Irreal, ilusão de drogas mais pesadas.
Mas cá entre comparsas?
Sabemos que é...
Um comentário:
Ontem postei um Desapego também.
Adorei o seu.
Desapego
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