No dia seguinte, sexta, o Carnaval já havia acabado (e que Carnaval de perdição foi esse) mas o espírito não. Para não ficar pensando demais resolvi sair com os amigos e como eles são, digamos, carnavalescos fomos a um bar (não que eu não tenha gostado da ideia). Mas para uma noite que eu esperava estar em casa meia noite, acabar comigo voltando num porta malas de uma casa no cafuba, que fica 6 km do bar as 4 da manha, posso dizer que as coisas fugiram dos meus planos.
O assunto da noite no bar, graças a deus não era sobre minha depressão, acontece que um dos casais do grupo havia terminado a uns dias e voltado naquela noite, mas o membro ausente do grupo naquela mesa em uma das suas bebedeiras havia contado ao namorado do casal que a garota estava afim de dele e essa era a razão do termino. Tudo mentira claro e entre discussões e ligações resolvemos ir até a casa dele.
Fui no porta mala de uma parati de criação do grupo, o xodo. Eu adoro aquela casa, ela é enorme com piscina, sauna e um geladeira sempre carregada para qualquer um. Como a discussão não era minha resolvi continuar minha noite na calmaria. Enquanto o casal lavava roupa suja com o amigo e a mãe (acredite, a mãe estava envolvida na história, pois quem colocou a ideia do rolo na cabeça do filho foi ela) ficamos bebendo e conversando do outro lado do quintal. Quando tudo se resolveu sentamos todos juntos e comemos piza e tentamos terminar um vinho horrível que estava lá dês da ultima festa nossa e mais um vez não conseguimos a proeza.
As 4 lá estava eu de volta ao porta mala e voltando pra casa. consegui desabafar com alguns amigos durante a noite, mas olhando agora vi que sexta foi o melhor dia desse fim de semana.
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