Introduzo meu ridículo
rígido
(ao ver um rabo de saia)
nos buracos da alma feminina
nas lacunas daquela poetisa
vagamente literária
Inspiro, expiro
(vou e volto)
defloro a puta musa
custo a acreditar que a poesia
que goza fingida
me excita
Até ora
minha vanguarda só fica dura mesmo
quando não tenho um único centavo no bolso
e recorro a masturbação
Um comentário:
Lindo!
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