domingo, 16 de janeiro de 2011

Qualquer coisa em você não é qualquer coisa

Sua carne na minha boca
formiga a fome na saliva
                          que transborda
beijo nuca desejo
                                    mucosa
qualquer coisa que se devora

E ainda uso a mesma boca
para mentir que não sei degustar o amor
Digo que quando termina
não há mais nada que fica
mas qualquer coisa em você
em mim cisma

Um comentário:

Luanne Araujo disse...

essa coisa qualquer...

adorei esse